{Mapas}
"O cartógrafo é um verdadeiro antropófago: vive de expropriar, se apropriar, devorar e desovar transvalorado" (Rolnik, 2006, p. 65).
O critério de suas escolhas é "descobrir que matérias de expressão, misturadas a quais outras, favorecem a passagem de intensidades que percorrem seu corpo no encontro com os corpos que pretende entender. Aliás, entender, para o cartógrafo, não tem nada a ver com explicar e muito menos com revelar (...) O que ele quer é mergulhar na geografia dos afetos e, ao mesmo tempo, inventar pontes para fazer sua travessia" (p. 66).
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
Memórias de uma dissertação
{Cartografias de bricolagens}
A cartografia "acompanha e se faz ao mesmo tempo em que o desmanchamento de certos mundos – sua perda de sentido – e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos".
(Suely Rolnik, Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006, p. 23).
A cartografia "acompanha e se faz ao mesmo tempo em que o desmanchamento de certos mundos – sua perda de sentido – e a formação de outros mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos".
(Suely Rolnik, Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006, p. 23).
"Aqui é tudo invenção"
Seu Luis Davi, pedreiro aposentado de 74 anos, pernambugoiano há 55 anos, acumula no terreno onde vive pilhas de sucata: pedaços de telhas de fibrocimento; televisores e rádios quebrados; engradados; baldes; potes; cestos; garrafões de vinho; baleiros; porta-retratos; garrafas térmicas; cédulas antigas; ferramentas; portões.
Quando conheci seu Luis, a falta de uma moradia digna me incomodou bastante. Depois fui percebendo que os montes de sucata e os totens de inutilidades talvez sirvam de proteção... de trincheira para se proteger do mundo, de demarcação da sua singularidade. Conclusivo, ele defende: "é do início do mundo que cada um tem sua cabeça pra fazer o que quer".
"Quando a cabeça revela, tem que fazer"
Figuraça garimpada pelo quadro "Me leva Brasil", pequeno suspiro na fantástica programação dos domingos.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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